Eu sempre gostei de ver o depoimento dos aprovados, pois tirava algumas lições a partir deles, além daquela “gás” para os estudos! Com muita alegria, segue o meu:
Desde quando me decidi a cursar Direito já tinha em mente que pretendia a carreira pública, não sabia ainda o cargo. Então, a partir do segundo semestre da faculdade, comecei a prestar concursos de nível médio, sendo aprovado em alguns deles, até que, em setembro de 2011, tomei posse como Analista Judiciário no TRT10.
A princípio, me dei por satisfeito, mas, no ano seguinte, resolvi que queria algo mais. Escolhi então a magistratura do trabalho, até porque desde os tempos da faculdade gostava do Direito Material do Trabalho e, como servidor do TRT, tinha contato diário com o Processo do Trabalho e toda a sua dinâmica simplificada.
Minha primeira prova foi em 2012, no TRT-2, e fiquei bem longe da nota de corte. Fiz ainda mais três primeiras fases de forma consecutiva e sem sucesso.
No próximo TRT2, cheguei na discursiva, mas passei longe da sentença, com algo próximo de 3,5. Foi então que notei que precisava de um estudo específico para a segunda e terceira fases.
Por indicação de um grande amigo, conheci o Preparo Jurídico, e vi que realmente tinha muito a melhorar. Foram diversos intensivos de segunda fase, e mais diversas sentenças corrigidas. E por incrível que pareça, preferia ouvir dos professores críticas a elogios. Sim! É com as críticas que percebemos os nossos defeitos e evoluímos!
Alguns concursos depois, fui aprovado em algumas discursivas, e, a partir do ano passado, senti que a realização do sonho se aproximava! E chegou no TRT1-2014! E mais uma vez, o Preparo Jurídico esteve presente, especialmente nos estudos para a discursiva e a sentença.
Não existe fórmula para o sucesso, mas seguem algumas lições que eu tirei nessa longa caminhada: 1 – para a primeira fase, é preciso ler a literalidade da legislação, súmulas e Oj’s do TST, e resolver exercícios; 2 – para a segunda e terceira fases, treino, muito treino, e sempre simulando as condições reais de prova (tempo e meios de consulta); 3 – para a prova oral, há muitos cursos bons disponíveis, mas creio que o essencial seja manter a calma e a serenidade.
Devemos ter ainda em mente que a aprovação é o resultado de um processo, em que o candidato acumula conhecimento, mas principalmente, vai, por assim dizer, “pegando o jeito” de se preparar e de fazer as provas. A reprovação faz parte, e como faz! Pra chegar até aqui fiz 15 ou 16 concursos para Juiz do Trabalho, afora os diversos que fiz para servidor. Aliás, tomei posse como Juiz no TRT-1 em junho último, mas ainda esse ano fui reprovado em duas primeiras fases (TRT’s 2 e 6).
A luta é árdua, sofrida, temos que abdicar de muito coisa, inclusive de horas de lazer e do convívio com as pessoas queridas. Mas eu asseguro: vale a pena! A sensação de ter conseguido é indescritível! A rotina de um juiz do trabalho é pesada, mas a possibilidade de, via de regra, poder decidir conforme a sua consciência e seu entendimento é gratificante!
Por fim, aproveito a oportunidade para agradecer a toda a equipe do Preparo Jurídico, especialmente aqueles com quem tive mais contato e o prazer de conhecer pessoalmente:
Roberta e Roberto, e os hoje colegas de Tribunal, Luiz Guilherme e Felipe Bernardes.
Abraços e boa sorte a todos
Johnny Gonçalves Vieira