“À COMPETENTE E AFETIVA EQUIPE “PREPARO JURÍDICO”, Em 2011, tive coragem de me inscrever pela primeira vez no concurso da Magistratura do Trabalho, pois até então, pensava que deveria estudar todo o programa antes de dar início às provas.
Embora o aproveitamento não tivesse sido desastroso, era insuficiente para a obtenção da nota de corte. Acumulei muitas frustrações até lograr a primeira aprovação na primeira etapa e tenho certeza de que o direcionamento atribuído pela Roberta e pelo Roberto foram determinantes para o rompimento deste obstáculo no ano seguinte.
Tomei ciência do curso em 2012 e, em pouco tempo, conversei com os dois por telefone, para definirmos o que deveria ser estudado de acordo com o cronograma de provas que se apresentava. As instruções do Roberto foram certeiras para que eu aumentasse o número de acertos necessários à aprovação. No mesmo mês, recebi a notícia de que prestaria 3 provas discursivas.
Por uma série de circunstâncias, fui aprovada em uma delas e, para minha alegria, também na sentença confeccionada no mesmo fim de semana. Embora essas alegrias tenham sido ofuscadas pela reprovação na última etapa (oral), sei que não devem ser menosprezadas e que devo me orgulhar delas. Perdi o ânimo de estudar por um tempo.
Não é fácil ter de recomeçar a leitura de código a código a partir do art. 1º, a fim de memorizar aqueles pequenos detalhes tipicamente cobrados em provas de primeira etapa. Assim, afastei-me do concurso como um todo até que o tribunal do meu Estado abriu seu edital para o cargo de analista judiciário.
Reuni toda a energia que ainda me sobrava e resolvi encarar o desafio. Toda a vivência acumulada no estudo da legislação com o material do Preparo Jurídico aguçou minha percepção sobre eventuais objetos de questões e, com este olhar e TAMBÉM NÃO SEM A AJUDA DE DEUS, estou aguardando com o coração apertado e feliz minha nomeação.
Fiquei classificada na 16ª posição: eram 29 vagas, e 14 pessoas já foram nomeadas. Não sei se vou retomar os estudos para a Magistratura e se vou conseguir ressignificar a experiência traumática da reprovação na prova oral. Mas sei que, se e ao voltar, voltarei a procurar esta equipe e, em especial meu guru concursal, Roberto.
Por fim, gostaria de registrar que a experiência do concurso é individual e que não devemos nos comparar a ninguém. Que existem razões que transcendem nossa compreensão para o rumo como as coisas tomam e que derrotas são necessárias para que reconheçamos e valorizemos nossas vitórias. Agradeço aos meus amigos verdadeiros por me ampararem sempre neste processo de reavaliação de sonhos, objetivos e possibilidades.
E advirto, não exponham indiscriminadamente suas rotinas de estudo, suas provas e as notas obtidas a pessoas que nada lhes acrescentam, que não compreendem a dificuldade do projeto, ou que, no fundo, não torcem verdadeiramente pelas suas conquistas.
Obrigada, queridos.